MACROECONOMIA E POLÍTICAS DE INTERVENÇÃO


“São Paulo, 23 set (EFE).- O Banco Central (BC) intensificou nesta quarta-feira sua intervenção no mercado de câmbio depois que o dólar continuou hoje acima dos R$ 4, sua maior cotação desde a criação do Plano Real, em 1994.
A moeda americana chegou a tocar nesta quarta-feira o teto de R$ 4,14, após ter fechado na véspera em R$ 4,05, em meio às turbulências políticas e econômicas que afetam o país.
Uma das intervenções de hoje do BC foi por meio da operação que equivale à venda de dólares no mercado futuro, o chamado swap cambial.
O Banco Central comunicou a negociação de até 20 mil contratos (US$ 1 bilhão). Nesse leilão, foram aceitos 4,4 mil contratos. Em seguida, anunciou mais um leilão de swap cambial, marcado para amanhã.
O BC também anunciou para hoje um leilão de venda de dólares com compromisso de recompra no futuro. Nesse leilão, a oferta é até US$ 2 bilhões.
O real acumula uma desvalorização de mais de 50% neste ano, pressionado principalmente pelos problemas domésticos, mas também pelas dúvidas sobre a economia chinesa e a esperada alta das taxas de juros por parte do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos).”

(UOL ECONOMIA, 23/09/2015. Disponível em < http://economia.uol.com.br/noticias/efe/2015/09/23/banco-central-faz-intervencao-no-mercado-de-cambio-para-conter-queda-do-real.htm>. Acesso: 29 fev. 2016.

Sabendo-se que o Brasil adota o regime cambial de flutuação suja, julgue as seguintes afirmações:

  1. Ao intervir no mercado, o Banco Central pretendia desvalorizar ainda mais a taxa de câmbio a fim de promover as exportações de mercadorias e serviços.  
  2. A desvalorização de mais de 50% do real frente ao dólar norte-americano, observada de janeiro a setembro de 2015, significou o fortalecimento da moeda nacional.
  3. Um possível efeito da desvalorização cambial é a melhoria da balança comercial brasileira.
  4. Um possível efeito da desvalorização cambial é a queda nos preços dos produtos importados pelo Brasil.
  5. O trigo usado pelas padarias brasileiras na fabricação de pão é importado da Argentina e do Canadá; é de se esperar que a desvalorização cambial provoque o aumento do preço pago pelos consumidores na compra do pãozinho francês.

Estão corretas as afirmações:

 


3, 4 e 5, apenas.


2, 3 e 4, apenas.


1 e 3, apenas.


 3 e 5, apenas.


2, 3 e 5, apenas. 

“Governo reduz meta fiscal para 0,5% do PIB em 2016. A presidente Dilma Rousseff enviou ao Congresso nesta terça-feira (15) uma proposta para reduzir a meta de superávit primário de 2016 para 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), diante dos 0,7% defendidos pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. “(Adaptado de Globo.com G1, 05/12/2015. Disponível em http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/12/governo-reduz-meta-fiscal-para-05-do-pib-em-2016.html. Acesso: 03 mar. 2016. 

É correto afirmar que o governo obterá um superávit primário se:

  

 

 


A receita tributária for maior que os gastos feitos pelo governo em saúde, educação e previdência social.


A receita tributária mais a receita financeira for maior que os gastos públicos.


A receita tributária for maior que os gastos públicos, excluindo-se os juros e correção monetária e cambial da dívida passada.


A receita tributária mais a receita financeira for maior  que os gastos feitos pelo governo em saúde, educação e previdência social.


A receita tributária for maior que os gastos feitos pelo governo na execução de obras públicas.

A respeito do mercado monetário, julgue as seguintes afirmações:

     I. A expansão dos meios de pagamento depende da base monetária.

    II. A quantidade demandada de moeda para especulação é relacionada positivamente com a renda e a taxa de juros.

   III. O Banco Central diferencia-se dos bancos comerciais porque tem a capacidade exclusiva de criar moeda.

   IV. O multiplicador da base monetária depende da proporção do papel-moeda que o público retém em relação aos depósitos a vista e da proporção de papel-moeda retido pelos bancos em relação aos depósitos a vista.

Estão CORRETAS as afirmações:

  


 III e IV, apenas.


 II e III, apenas


I e II, apenas.


 I e IV, apenas.


 I, II, III e IV. 

Após o terremoto que destruiu o Haiti em 12 de janeiro de 2010, “O Brasil foi o primeiro país a contribuir com o Fundo de Reconstrução do Haiti. A doação de US$ 55 milhões foi formalizada nesta terça-feira, 11, durante a Conferência Internacional de Doadores para o Haiti, em Nova Iorque.

O valor é composto por US$ 15 milhões, que devem ser transferidos como título de ajuda direta ao orçamento do governo do país, e outros US$ 40 milhões, que correspondem à parcela de ajuda do Brasil no fundo levantado pelo Programa Brasil-Unasul. O programa se comprometeu a doar US$ 100 milhões para a reconstrução.

O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, afirmou que é preciso ‘agir rápido’, antes que a temporada de furacões comece. Zoellick espera que outras doações sejam feitas na próxima semana.

O Fundo será usado como recurso para o Plano de Ação para a Recuperação e o Desenvolvimento do Haiti. O Banco Mundial atua como agente fiscal dos recursos do Fundo. ” (Opinião & Notícia, 12/05/2010. Disponível em http://opiniaoenoticia.com.br/internacional/brasil-e-o-primeiro-a-fazer-doacao-para-fundo-do-haiti/. Acesso: 29 fev. 2016.).

É CORRETO afirmar que a doação efetuada pelo Brasil ao Haiti em 2010 configura-se no balanço de pagamento brasileiro como:

  


Investimento direto realizado no exterior.


 Exportação de capital de curto prazo. 


Exportação de serviços.


Exportação de renda.


Transferência unilateral.

Mercado vê mais inflação e resultado pior do PIB em 2016 e 2017. Previsões de inflação subiram após o BC ter mantido juros estáveis.
Analistas dos bancos deixaram de prever novas altas dos juros neste ano. Os economistas das instituições financeiras pioraram novamente suas previsões para o comportamento da inflação e para o desempenho da economia brasileira neste ano e em 2017. Os dados são do boletim Focus, pesquisa feita pelo Banco Central junto a mais de cem bancos, divulgado nesta segunda-feira (1º).

Para 2016, a expectativa dos economistas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, subiu de 7,23% para 7,26% no quinto aumento seguido. Com isso, permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas do ano que vem e bem distante do objetivo central de 4,5%.

Para 2017, a estimativa do mercado financeiro para a inflação passou de 5,65% para 5,80%. Com isso, a se distanciou da meta central de 4,5% do ano que vem e se aproximou do teto de 6% do regime de metas para o período. Foi a terceira elevação seguida da previsão para 2017.

 

"

(Globo.com, 01/02/2016. Disponível em < http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2016/02/mercado-ve-mais-inflacao-e-resultado-pior-do-pib-em-2016-e-2017.html>. Acesso: 25 fev. 2016.

A respeito dos efeitos que poderão acontecer na economia brasileira se as expectativas de inflação se confirmarem, julgue as seguintes afirmações:

  1. A distribuição de renda pode piorar.
  2. A balança comercial pode se desequilibrar, embora o desequilíbrio possa ser corrigido pela desvalorização da moeda nacional frente ao dólar norte-americano.
  3. A arrecadação da receita fiscal do governo pode diminuir.
  4. Os investimentos na produção industrial poderão se reduzir.

 

Estão corretas as afirmações:

 


1 e 2, apenas.


1, 2, 3 e 4. 


 2 e 3, apenas.


1, 2 e 3, apenas.


 2, 3 e 4, apenas.

Em julho de 2014, o Banco Central do Brasil elevou de 43% para 44% a taxa de recolhimento compulsório sobre os depósitos à vista nos bancos comerciais e mantém essa taxa até o presente momento, fevereiro de 2016. Nesse mesmo período, o Comitê de Política Monetária do Banco Central aumentou a taxa básica de juros, a taxa  SELIC,  de 11% a.a. para 14,25% a.a. (Fonte: Banco Central do Brasil).  De outra parte, em entrevista dada ao canal de televisão GloboNews em 15 de fevereiro de 2016, o Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse não há espaço para cortes de juros no País com uma inflação tão elevada. Esse discurso foi reforçado por um de seus diretores, Altamir Lopes, três dias depois, ao afirmar que “para trazer a inflação para 4,5% em 2017, nosso cenário não contempla queda dos juros”. (ESTADÃO, 19/02/2016.  Disponível em < http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,bc-reforca-mensagem-de-juros-estaveis,10000017319>. Acesso: 22 fev. 2016)

Com base nas informações do texto, é CORRETO afirmar que:


 O Banco Central opera uma política fiscal restritiva de combate à inflação.


 O Banco Central opera uma política cambial expansiva de combate à inflação. 


O Banco Central opera uma política monetária restritiva de combate à inflação.


O Banco Central opera uma política fiscal expansiva de combate à inflação.


O Banco Central opera uma política monetária expansiva de combate à inflação.

Taxa de juros. Após o Banco Central ter subido os juros para 13,25% ao ano no fim de abril, o maior patamar em seis anos, o mercado manteve em 13,50% sua previsão para a taxa básica da economia no fim do ano – o que pressupõe novo aumento da Selic em 2015. A aposta dos economistas é de que este aumento virá em junho, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária. A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, o BC tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. (Adaptado de Globo.com, 18/05/2015. Disponível em < http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2015/05/pela-5-semana-seguida-mercado-eleva-estimativa-de-inflacao-de-2015.html>. Acesso em 22/05/2015.).

A elevação da taxa básica de juros pelo Banco Central do Brasil, feita com o objetivo de garantir o cumprimento da meta de inflação para 2015, é um exemplo de  uma medida de:

 


Política fiscal expansionista.


Política de rendas.


 Política fiscal restritiva.


 Política monetária restritiva.


Política monetária expansionista.

“O governo federal anunciará ainda esta semana um corte bilionário no orçamento de 2016, mas, independente do seu tamanho, ele não será suficiente para atingir a meta fiscal neste ano e nem mesmo para impedir um novo rombo nas contas públicas – e isso vai contribuir para impulsionar o endividamento público e pressionar a inflação, segundo projeções do mercado financeiro e analistas ouvidos pelo G1. De acordo com interlocutores da área econômica, o valor do corte de gastos, neste ano, deverá ser menor do que R$ 50 bilhões, podendo ficar mais próximo de R$ 30 bilhões em 2016. No ano passado, o governo anunciou um bloqueio inicial de R$ 69,9 bilhões. Posteriormente, em julho do ano passado, outros R$ 8,74 bilhões foram contingenciados. Os analistas acreditam também que o governo terá dificuldade para aprovar a Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF), mas, mesmo com sua receita, estimada em R$ 10 bilhões para 2016, o Executivo ainda não conseguiria retirar as contas do vermelho neste ano.” Adaptado de Globo.com G1, 11/02/2016. Disponível em http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/02/corte-previsto-no-orcamento-nao-deve-impedir-novo-deficit-em-2016.html. Acesso: 11 fev. 2016.

A redução de gastos públicos e a criação de um novo imposto, a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, constituem medidas de:

  


Política fiscal restritiva e política fiscal restritiva, respectivamente.


Política fiscal expansionista e política monetária expansionista.


Política fiscal neutra e política monetária neutra. 


Política fiscal expansionista e política fiscal expansionista, respectivamente.


Política fiscal restritiva e política monetária restritiva, respectivamente.

No Estado de São Paulo, a alíquota do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços — ICMS para perfumes, cosméticos e bebidas alcoólicas é de 25% ao passo que a alíquota desse imposto para arroz, feijão, farinha de mandioca e sal de cozinha é de 7%. (Fonte: Alíquotas do ICMS nos Estados Brasileiros. Disponível em http://contadezonline.cenofisco.com.br/novo/agenda_contadez/site/aliquotas_ICMS_estados_brasileiros.PDF. Acesso: 15 fev. 2016.).

A diferenciação nas alíquotas da tributação efetuada no Estado de São Paulo é um exemplo da atuação do Estado no sentido de:


Promover a racionalização na cobrança de impostos (função burocrática).


Promover a melhoria da distribuição de renda (função distributiva).


Promover aumento da arrecadação (função arrecadatória).


Promover o aumento na distribuição de subsídios (função subsidiária).


Influenciar o comportamento do nível geral de preços e do emprego (função estabilizadora). 

Um agricultor cultiva trigo e vende esse trigo a um padeiro por R$ 1,00; o padeiro faz o pão e vende esse pão para uma loja por R$ 2,00; a loja vende o   pão para o consumidor por R$ 3,00. Essa transação faz o Produto Interno Bruto crescer em:

    


R$ 0,00.


 R$ 3,00.


R$ 1,00.


R$ 2,00.


R$ 6,00. 

Páginas: 12345678910
1112